Analista de comércio exterior: o que faz, salário, áreas de atuação + 5 diferenciais
O comércio exterior e as atividades de importação e exportação são fundamentais para o crescimento da economia dos países e para o desenvolvimento de setores como a indústria, o varejo e a agricultura.
Contudo, essa “compra e venda” entre países é cheia de regras, impostos e negociações.
Por isso, existe um cargo que se dedica a regular e monitorar essas transações: o analista de comércio exterior.
Neste artigo, você vai aprender o que faz um analista de comércio exterior e quais são as áreas de atuação disponíveis.
Aproveite e descubra dados quanto ganha um profissional da área e uma lista com as habilidades mais exigidas para esta função.
Boa leitura!
O que faz um analista de comércio exterior?
O analista de comércio exterior (ou analista de comex) é responsável por atuar nas operações de compra e venda de produtos e serviços, feitas entre agentes de diferentes países.
Geralmente, o profissional acompanha uma transação comercial do início ao fim e fica de olho em pontos como:
- Documentação exigida pelos países para regularizar a atividade comercial;
- Formas de pagamento alinhadas ao regime de câmbio;
- Recolhimento de impostos aduaneiros;
- Processos de logística para envio ou recebimento das mercadorias
A atuação do profissional de comércio exterior pode ser tanto na coordenação dos processos e das etapas de compras ou até mesmo “colocando a mão na massa”.
Ou seja, ele pode atuar emitindo os documentos necessários, levantando os custos aduaneiros e até mesmo atuando como ponto de contato entre uma empresa e outra.
Alguns analistas podem trabalhar junto aos gestores da empresa contribuindo para a tomada de decisão envolvendo negócios internacionais, como a abertura de uma nova frente de importação ou na busca por um fornecedor externo de confiança.
Áreas de atuação do analista de comércio exterior
Se engana quem pensa que o analista de comércio exterior é um tipo de “vendedor internacional”.
A profissão é muito mais dinâmica do que isso.
Na verdade, existem campos de atuação que nem sempre estão diretamente ligados ao comércio, mas sim às relações internacionais.
Confira a seguir:
Controle Fiscal e Aduaneiro
O Analista de Comércio Exterior pode prestar concurso da Receita Federal e atuar na fiscalização que é feita em portos, aeroportos e rodovias que cruzam regiões de fronteira.
Por meio do controle aduaneiro, o órgão fiscaliza a movimentação de cargas entre países, seja para evitar contrabandos e outros crimes fiscais ou para autorizar a entrada de produtos vindos para abastecer o comércio e a indústria.
Mercado financeiro
Todo o conhecimento sobre Comércio Exterior e seu funcionamento pode ajudar o profissional a conseguir uma carreira no setor financeiro, operando na área de câmbio.
Nesta ocupação, o analista analisa essas transações entre os agentes envolvidos e atua para manter tudo dentro da lei, seja na hora de recolher impostos ou declarar os valores.
Logística
Empresas que realizam transporte de cargas entre países também contratam analistas de comércio exterior.
Neste caso, a atuação é focada em regularizar a documentação para fretes internacionais, analisar custos fiscais e até mesmo na seleção do modal de transporte mais adequado.
Importação e exportação
Aqui entra a atuação mais “clássica” do analista.
Sua missão é viabilizar a transação de produtos e serviços entre agentes nacionais e estrangeiros, sempre seguindo as regras fiscais, cambiais e aduaneiras.
Consultoria
Por fim, há a possibilidade de atuar como consultor em empresas que estão querendo abrir negociações no exterior para importar ou exportar mercadorias.
Como o comércio internacional é cheio de regras, uma empresa pode contratar um consultor para ajudar no “pontapé inicial” das operações ou para analisar a qualidade delas.
Quanto ganha um analista de comércio exterior?
De acordo com a Catho, o valor salarial médio é de pouco mais de R$3,6 mil.
Já o portal Vagas.com apresenta uma remuneração média maior, cerca de R$4 mil.
É importante ressaltar que alguns fatores fazem com que a remuneração varie bastante, são eles:
- Experiência do profissional;
- Especializações (por exemplo, especialização no comércio de commodities);
- Domínio de outros idiomas;
- Porte da empresa contratante;
- Inclusão de bônus ou comissões de acordo com transações realizadas.
5 diferenciais de um bom analista de comércio exterior
Assim como acontece em outras profissões, existe um conjunto de habilidades e comportamentos que são verdadeiros diferenciais competitivos para o Analista de Comércio Exterior.
Abaixo, listamos as 5 principais. Confira:
1. Formação de qualidade
Aqui não há mistério: quem se forma em instituições de ensino de primeira, recebe uma formação de qualidade.
O primeiro ponto de destaque da sua carreira começa antes mesmo de chegar o momento de entrar no mercado de trabalho
Portanto, seja criterioso ao escolher onde estudar.
A Athon oferece duas graduações que se encaixam perfeitamente nos planos de quem pretende atuar com Comex: Tecnólogo em Comércio Exterior e Bacharelado em Relações Internacionais.
2. Domínio de idiomas
Bom, seria redundante dizer que o profissional que lida com Comércio Exterior precisa dominar o inglês, não é mesmo?
A língua é o verdadeiro “idioma dos negócios”, portanto, ter inglês avançado é quase que exigência básica para se destacar.
O “pulo do gato” está em ampliar seu leque idiomático.
O espanhol é um idioma amplamente usado no mundo inteiro e pode te ajudar muito a conseguir oportunidades na América Latina.
Francês e alemão também podem ajudar muito a conseguir uma vaga em empresas europeias.
Agora, existe um idioma que está cada vez mais em alta no Comex: o mandarim.
Como a China é uma potência comercial cada vez mais importante, empresas de todo o mundo estão em busca de profissionais que dominam essa língua complexa.
3. Habilidades de comunicação
Não basta apenas dominar outros idiomas, é preciso saber como se comunicar.
Isso acontece pois o profissional se envolve em atividades onde é preciso ser um bom orador.
Este é o caso de uma negociação de insumos para importação ou até no momento de fazer uma reunião presencial com executivos vindos de outros países.
Para se destacar é importante ter desenvoltura para se comunicar além de inteligência emocional para ser claro e preciso nas interações.
4. Conhecimento legislativo e tributário
As atividades de comércio exterior precisam respeitar leis, gerar recolhimento de impostos e seguir as regras aduaneiras.
Contudo, dominar tudo isso não é algo tão simples.
Em muitos casos, é preciso conhecer as regras brasileiras e de outros países, tudo para garantir que as operações tenham sucesso.
Por isso, sai na frente o profissional que estuda e se atualiza sobre essas normas (nacionais e internacionais).
5. Domínio da matemática financeira
Os números estão sempre presentes na vida do Analista de Comex, seja na hora de calcular os custos de uma importação ou no momento de conferir alíquotas tributárias ou incidências de juros.
Conhecer e dominar a matemática financeira sempre será um diferencial positivo no currículo de quem pretende atuar nesta área.
Faça contato com o mundo
Se o seu desejo é ser um Analista de Comércio Exterior, saiba que a carreira é promissora, seja trabalhando no Brasil ou em outros países.
Além de toda a interação com pessoas e empresas do mundo todo, o profissional tem a oportunidade de se sentir um dos protagonistas da economia mundial.
Afinal de contas, um dos pontos-chave da globalização é o comércio internacional e as relações que ele cria entre as nações.
E aí, pronto para começar a fazer a diferença nesse mercado global?
Então comece dando um importante primeiro passo, que é escolher a melhor graduação.
Isso faz toda a diferença no seu futuro e já te coloca na frente de muitos concorrentes às melhores vagas!
Para começar, conheça mais sobre os cursos de graduação da Athon!