De trainee a diretor-presidente: conheça a trajetória do ex-aluno, Andrei Sotkeviciene
Curiosidade, ouvido atento e humildade para aprender.
Esses são alguns fatores que fizeram Andrei Sotkeviciene, diretor-presidente da empresa Actega do Brasil alçar altos voos no mundo corporativo.
Ex-aluno da Athon – Andrei cursou Administração em Finanças e Ciências Contábeis entre 2006 e 2013 -, Andrei é protagonista de uma trajetória de destaque.
Aos 24 anos, já ocupava um cargo de liderança e não tardou para que poucos anos depois fosse promovido à posição máxima de uma importante indústria química no país.
Para chegar aonde chegou, porém, muito caminho precisou ser percorrido.
Afinal, ele mesmo afirma: não existe mágica. Existe trabalho, adaptabilidade e disposição para ser um pouquinho melhor a cada dia.
Leia este artigo até o final e conheça a história de Andrei.
Desafios de uma liderança jovem
Quem olha a história do diretor-presidente da Actega do Brasil, não imagina que essa trajetória contou com uma mudança de graduação, redirecionamentos e aprendizados que vieram depois de uma exposição à liderança ainda muito jovem.
“Antes de ingressar na Athon, eu estudei em um cursinho pré-vestibular, passei na Unicamp, e frequentei as aulas de Economia por um ano. Naquele período, porém, eu entendi que não era bem o caminho que eu queria seguir. Larguei o curso e só depois fui para a Administração Financeira”, lembra.
De olho em qualquer oportunidade que pudesse agregar na sua caminhada profissional, Andrei rapidamente ingressou na empresa júnior da faculdade e começou a entender como o mercado funcionava na prática. Lá, ele ficou três semestres.
“Em minha visão foi uma experiência não só valiosa em termos de aprendizado, mas propulsora para eu participar de um processo seletivo para trainee na empresa de consultoria e auditoria PwC, um marco muito importante da minha vida”, complementa.
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Foi nessa empresa que Andrei, então com 21 anos, cumpriu sua temporada de trainee em 2012 e foi promovido a gerente de auditoria, Junto com sua equipe, passou a cuidar de contas importantes como Schin, Yahoo, Bungee Alimentos, Toyota, entre outras.
Andrei ainda era jovem quando foi exposto a esse cargo de liderança e afirma: “Tão jovem e com pouca experiência, você não está pronto. Você erra. Erra mais de uma vez. Mas tem a humildade para ouvir e aprender.”
Passada a oportuna experiência da PwC, Andrei, mais uma vez, se deu conta que precisava buscar uma área que o motivasse mais do que a auditoria. Era hora de mais um redirecionamento na carreira.
Foi então que, através de muito networking, passou a trabalhar para a Elantas do Brasil, multinacional de origem alemã, voltada para especialidades químicas.
“O que eu consegui aprender lá de relacionamento interpessoal, finanças corporativas e gestão financeira para a indústria, não tem comparação. Foi uma rica experiência de adaptação e de entender uma dinâmica completamente diferente da qual eu já havia trabalhado.”
Não por acaso, o administrador encarou um período de muita leitura de livros, artigos e pesquisa. Queria extrair o máximo possível de conhecimento de uma área até então desconhecida.
“Ouvir para entender”
Com diferentes experiências na bagagem, visibilidade reconhecida no meio industrial e um networking já expansivo, Andrei Sotkeviciene recebeu o convite de outra empresa do ramo químico, parte do mesmo grupo alemão, a Actega, para ser diretor financeiro.
O convite foi aceito, a função bem desempenhada e, três anos depois, o administrador, contabilista e diretor financeiro, assumiu a posição de diretor-presidente.
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“A Actega, assim como a Elantas, fornece insumos como tintas, vernizes, vedantes, entre outros, para a fabricação de embalagens. Como eu não sou técnico, desde o início estive muito aberto a entender como essa indústria opera. É um aprendizado constante.”
E complementa:
Na Athon, a construção de um profissional com mais repertório
Ao olhar para a trajetória acadêmica, Andrei Sotkeviciene não tem dúvidas, a passagem pela Athon ajudou a fazer dele um profissional com mais repertório, especialmente depois do contato com professores como Sandro Vidotto (Estratégia Empresarial), Antônio Carlos (Administração Financeira Orçamentaria) e Maria Carolina (Psicologia).
Para ele, apesar de ser mais difícil dar completo sentido aos trabalhos e tarefas quando se é muito jovem, a graduação trabalhou importantes questões como trabalho em equipe para se chegar a um consenso, pesquisa, oratória e flexibilidade.
“Sinto que o que eu aprendi na faculdade me ajudou na construção de comportamentos que eu levarei para sempre na minha vida profissional.”
E finaliza:
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Pablo Pinuelo, sócio da Cordier Investimentos